Escravo é o que vive em absoluta sujeição a um senhor, trabalhando em condições extremamente precárias com uma carga horaria muito acima do normal sem condições. Os bolivianos se colocam nessas posições inferiores, pois as condições de trabalho na Bolívia são muito ruins, mas, às vezes melhores do que no Brasil, porém não
há vagas ou oportunidades de emprego.![]() |
A imagem acima mostra crianças ajudando os pais dentro da fabrica onde moram. |
Os Bolivianos vêm para o Brasil em busca de uma nova oportunidade de vida, com um salário mais alto e uma vida melhor. Porém, quando chegam a São Paulo, são “escravizados”, em uma condição ruim de trabalho e nenhum direito trabalhista pelo caso de virem para o Brasil ilegalmente, assim não tendo documentos.
Normalmente, eles acabam trabalhando em oficinas ilegais de costura, assim, trabalhando durante uma carga de 17 horas diárias (muito maior que a devida por lei), ganhando de R$0,15 a R$0,20 por peça, além de ter condições irregulares para trabalho. Nesse ramo, até crianças acabam trabalhando e ganhando miséria.
![]() |
imagem mostra uma propaganda da MTV, para acabar com exploração de escravos. |
O Brasil para os Bolivianos é como os Estados Unidos para os Brasileiros, é uma forma de melhorar a vida. Alguns antes de virem ao Brasil são enganados, dizem que ganharam em dólar e uma boa condição de vida. Ao chegar, eles acabam trabalhando nas tais fábricas ilegais e acabam vivendo no bairro do Pari.
Em São Paulo existem 160 mil Bolivianos e 100 mil estão em situação irregular. Ao ser descoberta sua situação irregular no país, eles têm uma semana para voltar ao seu país de origem. Normalmente, acabam não voltando, pois, apesar das situações serem muito ruins em São Paulo, eles preferem ficar na cidade e às vezes não têm oportunidades de voltar para a Bolívia.
Os estrangeiros normalmente habitam o bairro do Pari, que se localiza na região central de São Paulo. Ele é conhecido como um bairro de operários e contém muitos imigrantes. Possui muitas casas e prédios pequenos chamado de região “baixa”. Alguns estrangeiros acabam ganhando a vida abrindo seu próprio negócio, com barracas.
Por serem descriminados pelos Brasileiros acabam não tendo o mesmo atendimento em hospitais públicos e em outros lugares.
Nomes:
André Mascarenhas.,
André Barion., Lucas S.,
Maria Isabel ,
Stefano R.
9º ano D.